Ensaio sobre a felicidade
//Déborah Pimentel
Vira e volta, alguém pensa que sou uma espécie de oráculo e me faz perguntas. O que é felicidade? Existe um caminho? Qual o segredo para ser feliz? A felicidade é indubitavelmente o maior desejo de todos nós e estaremos sempre buscando-a. Ela é fugaz, uma vez que a vida é cheia de turbulências, daí estas questões.
Ah, se eu soubesse a fórmula da felicidade, certamente eu seria a pessoa mais feliz do mundo. Aliás, feliz e rica, pois eu iria patentear e engarrafar essa poção mágica.
Eu disse poção? Então a felicidade é algo que se injeta na veia ou se bebe? Quem sabe é o meu prazeroso vinho ou alguma outra droga, lícita ou ilícita? Não refuto a ideia de que o vinho é bom em momentos alegres, e um santo remédio nos momentos tristes. Endosso e compreendo Napoleão Bonaparte, que afirmava que o vinho nas vitórias é merecido, e nas derrotas é necessário.
Mas afirmo, ainda que momentaneamente, que uma boa taça de vinho ao lado de amigos é um momento de extrema felicidade. Ou seja, ser feliz parece tão simples que as pessoas não reconhecem seu status quo de felicidade e exigem de si mesmas alcançar algo que talvez não exista como imaginado.
Não existe um caminho para a felicidade: a felicidade é o caminho.
Buda
Todos os grandes filósofos já discorreram sobre a felicidade e todos, em maior ou menor grau, declararam certa inquietude existencial que traduzia o quão eram infelizes. Ou seja, sabiam tudo sobre a felicidade e nada sobre a experiência subjetiva de cada um sobre o fenômeno.
Aristóteles (384-322 a.C.)1 falava que a felicidade depende de nós mesmos e para atingi-la deveríamos cultivar as virtudes. Nada mais correto. Não adianta atribuir sua felicidade ou infelicidade ao outro. A felicidade não virá embrulhada em papel de presente nos dada por alguém. É algo que criamos dentro de nós mesmos, e sempre seremos os únicos responsáveis por nossas escolhas, que podem nos levar a inúmeros e enigmáticos caminhos. Afinal, nada tem garantias.
O pensamento aristotélico nos orienta a fazer escolhas que não necessariamente nos gratifiquem de imediato. O médico austríaco Sigmund Freud (1856-1939)2, fundador da psicanálise, em seu texto As pulsões e suas vicissitudes, elabora algo que tange esta ideia: sendo postergado, o prazer alcançado ao colhermos os frutos, pode ser mais intenso; oxalá mais duradouro, diria Aristóteles1.
Ou seja, suas escolhas e decisões são definitivas nos resultados futuros. Para isso, o sujeito necessita dar sempre o melhor de si mesmo em tudo o que faz, uma vez que a felicidade não deveria ser um sentimento fugaz e momentâneo, mas um objetivo final e que envolve todas as esferas da vida cotidiana: amizades, amores, saúde e recursos financeiros, não necessariamente nesta ordem.
Enquanto isso, uma outra visão de felicidade é a de Immanuel Kant (1724-1804)3, que afirma com maestria que nós humanos não sabemos de fato o que desejamos e, portanto, nunca saberemos o que fazer para alcançar a felicidade.
Para Kant3, a felicidade é a satisfação de todas nossas inclinações. Como nós não as reconhecemos, a tendência ao buscar a felicidade é que nos frustremos sempre. Ou seja, ao perseguir a felicidade nós seremos cada vez mais infelizes. Não exagerar e nem insistir na busca da felicidade: eis o conselho kantiano. Deve-se aproveitar o momento presente, fazendo as coisas certas (sendo solidários, com senso de dever, racionais e éticos), em vez de perseguir uma felicidade que será inatingível.
John Stuart Mill (1806-1873)4, filósofo e economista, foi o primeiro parlamentar britânico que propôs que as mulheres deveriam ter o direito ao voto. Com esta iniciativa já ganhou minha simpatia e credibilidade, e já fez as mulheres felizes. Ele era um liberal com grande senso de justiça, que pregava o utilitarismo e advogava que as ações são corretas quando nos levam à felicidade, e erradas quando promovem o reverso da felicidade.
O filósofo afirmava que a concentração de bens e riquezas, ou seja, a satisfação de interesses pessoais, não correspondia à satisfação do interesse coletivo e recomendava que em vez de preencher nossa vida com bens materiais, deveríamos manter apenas as coisas que fossem úteis, renunciando às que não tivessem um propósito.
Seguindo esta regra, não é amealhando coisas inúteis apenas pelo prazer da posse que seremos felizes. Quanto mais perseguirmos a fortuna, inclusive o amor, mais infelizes seremos. Assim, gente, desfaçam-se de tudo que é inútil e desnecessário, das coisas mais simples, aquelas que entulham nossos closets, até falsos amigos e romances medíocres, que ocupam espaço em nossas vida que poderiam ser melhor aproveitados, de forma mais agradável e criativa.
Este pensamento repete as ideias de Lúcio Aneu Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.)5, célebre intelectual, advogado e dramaturgo do Império Romano que afirmava que um sujeito sábio e, portanto, com potencial para ser feliz, é aquele que com pouco se contenta, sem desejar aquilo que não tem.
Claro que este passeio que faço sobre o conceito de felicidade não é para convencer o leitor a distribuir tudo o que possui e ficar sem nada, e tampouco para lhe tolher a positiva ambição de crescer, evoluir, prosperar e oferecer o melhor para si e para sua família. A ideia não é a corrida louca para transformar-se em um milionário, mas segundo a recomendação de Mill4, que aprendamos a reconhecer a felicidade na limitação dos nossos desejos, em vez de procurarmos satisfazê-los. Não se deve buscar a felicidade em coisas externas, como o dinheiro. Ou seja, sejamos felizes com o que possuímos e não nos tornemos infelizes por não termos ainda os objetos e bens do desejo, pois como diria Sêneca, as maiores bênçãos da humanidade, leia-se, a felicidade, está ao nosso alcance.
A felicidade é como uma borboleta; quanto mais a perseguir, mais irá fugir – mas se der atenção a outras coisas, ela acabará por pousar gentilmente em seu ombro.
Thoreau6
Será que é possível encontrar uma forma de ser feliz? O que poderia acalmar essa busca desenfreada, se sequer sabemos o que efetivamente procuramos?
Será que a religião não nos daria esta sensação de completude que buscamos? Será que a religião poderia proteger as pessoas da dor e do sofrimento e, portanto, seria uma saída possível para se atingir a felicidade? Não tenho a resposta que o leitor espera, entretanto sempre acreditei que fé, esperança, sonhos e projetos são sinônimos de saúde mental e indubitavelmente podem trazer algum nível de redução de sofrimento, de satisfação, alegria e conforto diante das intempéries, permitindo uma aproximação do prazer.
Um dos múltiplos caminhos para a felicidade é assumir o controle de sua própria vida, pois o conhecimento e o trabalho sempre lhe darão poder e liberdade de assumir as rédeas do próprio destino para a felicidade, ou para aquilo que se supõe como status quo de ser feliz. Seria a felicidade viver em uma zona de conforto? Ou felicidade é sentir-se desafiado e capaz de conquistar e superar obstáculos?
O grande filósofo prussiano Friedrich Nietzsche (1844-1900)7, também poeta, compositor e crítico cultural, acreditava que a felicidade estava presente quando o sujeito podia exercer seu poder para conquistar e realizar tudo aquilo que desejasse, inclusive a livre escolha de trabalhar apenas com o que lhe daria prazer. Este poder, assim, estaria ligado também ao seu trabalho e às conquistas e sucesso de cunho pessoal e financeiro. Para este pensador, se o poder de fazer escolhas, que lhe dá a sensação de liberdade, é retirado, o sujeito se sente infeliz e fará de tudo para resgatá-lo e retomar o controle sobre suas escolhas.
Sócrates, filósofo grego (469-399 a.C.)8, que teve suas ideias difundidas principalmente por seu discípulo Platão9, também tinha uma visão muito própria sobre felicidade. Ele acreditava que o prazer, pela ausência da dor e do sofrimento, poderia ser experimentado em algum momento como uma pseudofelicidade. Acho incrível essa percepção, pois a dor é o maior fantasma humano, e não a morte como alguns pensam; aliás a morte às vezes é a única saída do sofrimento, e ao livrar-se da dor, o alívio resultante equivale ao próprio nirvana e ao resgate da dignidade humana.
Enfim, a concepção de felicidade não está ligada apenas ao princípio do prazer: a teoria freudiana fala em obtenção do prazer e simultaneamente em evitação do desprazer.
Percebe-se, facilmente, que a infelicidade, esta sim, é muito mais provável de ser experimentada o tempo inteiro. O sofrimento e a dor, quer psíquicos ou físicos, são sempre companheiros da trajetória humana, carreados pelo mundo externo, pelas fatalidades e pelas intempéries da vida; pelos relacionamentos humanos, inclusive e principalmente pelo amor romântico; e pelo corpo que é portador de todos os nossos sentidos, que sofre e morre.
O segredo da felicidade não se encontra na busca por mais, mas sim no desenvolvimento da capacidade para desfrutar de menos.
Sócrates
Um caminho proposto para alcançar a felicidade foi trazido por Sócrates8, que pensava que a felicidade não deveria ser baseada em conquistas ou coisas externas, mas na forma como estas poderiam ser usadas pelo sujeito, por exemplo, ao se ter recursos financeiros e exercer a generosidade por meio de doações, ou ainda usar seu potencial cognitivo e inteligência para o bem. Sócrates buscava uma resposta para as inquietudes do homem: o que é o bem? O que é a justiça? O que são as virtudes? O método socrático consistia portanto na arte de perguntar, vinculada à consciência do homem com seus valores e com os preconceitos da sociedade. As respostas teriam que ser individuais e passando por seu aforismo: conhece a ti mesmo.
Talvez a maior lição socrática para ser feliz seja questionar-se sempre, e buscar de forma objetiva as respostas para perguntas simples que nos inquietam, nos levando a um aprendizado constante diante da vida, em um exercício de humildade. Sócrates8 sempre nos dirá: só sei que nada sei, portanto busque, insista, persevere para encontrar suas próprias respostas. O outro jamais poderá responder por você.
Sócrates8 estimulava que cada um aprendesse a pensar por si, pois a verdade é sempre plural e ao mesmo tempo única. Ela é singular para cada um e sempre será inatingível por estar escondida dentro do sujeito. E mais, ela muda a todo instante, porque o mundo nos afeta, os amigos, os amores, um filme, uma canção (pensamento reforçado por Nietzsche7).
O pioneiro do rock brasileiro, Raul Seixas (1945-1989)10, ilustra isso:
Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
[…]
Sobre o que é o amor
Sobre que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela, amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio, amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
O ser humano é insatisfeito por natureza. O que desejamos hoje, já não nos atende amanhã, o nosso desejo desliza, nunca se satisfaz, no máximo se realiza (teoria freudiana2): estamos sempre em processo de evolução e transformação. Usamos máscaras e somos atores. Enganamos até nós mesmos. Não nos sabemos. Somos verdadeiras metamorfoses ambulantes, mas sempre carentes de amor.
As pessoas sempre associam a felicidade à presença de um parceiro em suas vidas. E não é um parceiro qualquer, mas um idealizado. Um príncipe encantado ou uma princesa bela e adormecida, que não tenha desejos próprios e seja generosa, se doe, e viva em função do outro.
O amor é invenção, criação, projeção dos desejos e aspirações no outro, que recebe imaginariamente todos os atributos que supostamente nos complementariam. Considerando, portanto, que os amores românticos estão no campo do imaginário, eles estão fadados ao fracasso e nos trazem muita dor e sofrimento. O psicanalista Freud11 nos diz que nós nunca somos tão indefesos contra o sofrimento como quando amamos, e nunca tão desamparadamente infelizes quando perdemos o objeto amado ou o seu amor.
Epicuro de Samos (341-271 a.C)12, filósofo grego, já nos advertia sobre estas dores e frustrações amorosas e afirmava que as amizades trazem muito mais felicidade que o próprio amor.
Para o filosofo Platão9, o mundo perfeito é o ideal, e o mundo real é o nosso corpo, onde habitamos e que nos trai, adoece, traz dor e sofrimento. Vivemos em busca deste ideal muito distante o tempo inteiro, inclusive de nosso perfeito amor. Nietzsche7 avança nestes pensamentos quando diz existir o mundo sensível, percebido pelo corpo e por nossos sentidos, e o mundo inteligível ou ideal, que só é acessado através das ideias e da racionalização.
O Amor Fati é este conceito racionalizado de amor trazido por Nietzsche7 em contraposição à filosofia idealista de Platão9. Ele advoga a importância do amor pela vida, pelas pessoas e pelo mundo exatamente como são. Se a vida ideal e perfeita é a do outro ou a dos sonhos, ou seja, uma inatingível, em vez de aproveitar os bons momentos que temos aqui agora, somos infelizes por não ter o quê ou quem idealizamos e desejamos (o emprego ideal, o filho ideal, o companheiro ideal). Ou seja, o amor e a vida nos frustram e são fontes de sofrimento por colocarmos tantas exigências, enquanto os amigos não são idealizados e, por conseguinte, suas presenças nos fazem felizes.
A orientação de Nietzsche diz respeito a um outro conceito: o do eterno retorno. Devemos viver de uma forma que desejemos sempre repetir o fenômeno da satisfação e felicidade proporcionadas pela alegria de viver e amar a vida como ela é, no aqui e agora (Amor Fati). Aproveiteseu momento, sua vida, suas conquistas e seus amores, como eles são e da melhor forma possível, e assim você estará condicionado a repetir estes agradáveis momentos e ser feliz a vida inteira. Considere que cada um saberá reconhecer, naquilo que compõenossa vida, não necessariamente os momentos marcados como exceções, mas na simplicidade do cotidiano um momento feliz e alegre que mereça ser eternizado – isso é o que melhor traduz a ideia do eterno retorno de Nietzsche7.
Como as pessoas buscam momentos únicos e estes raramente se repetirão, isso nos fará mais infelizes. Entretanto se valorizamos coisas que nos dão prazer durante o nosso dia (encontro com os alunos em sala de aula, a taça de vinho no final do dia), certamente teremos, segundo o filósofo Baruch Spinoza (1632-1677)13, um aumento de nossa energia vital que nos motiva e nos dá prazer de viver. Claro que durante o dia existirão circunstâncias que nos roubarão esta mesma energia e o nosso joie de vivre sem que tenhamos chances de controlar estes fatos. Outrossim, a forma como lidamos com estes infortúnios é que fará diferença na condução de nossa vida: escolhas na administração racional dos problemas sem promover ou alimentar mais sofrimento.
Estamos sempre em busca da alegria de viver ou do sentimento de felicidade. Mas a forma como os idealizamos e traçamos os objetivos de nossas vidas faz que, quando os alcançamos, não desfrutemos do prazer da conquista em sua plenitude, e é por esta razão que a felicidade dura muito pouco.
Ser plenamente feliz é um impositivo que não pode se concretizar. Freud12,14 nos lembra que a cultura tem duas finalidades: nossa proteção diante da natureza e a regulação dos vínculos recíprocos entre os homens. Ou seja, o sujeito troca uma parte de sua felicidade por uma parte de segurança.
Assim, a cultura colabora para bloquear a felicidade, nos frustrando, impondo limites, costumes e regras, criando ilusões e nos tornando neuróticos. O ser humano se torna radicalmente e sempre insatisfeito – entretanto não podemos desistir de buscar aquilo que nos faz felizes, e sendo menos exigentes conosco, estaremos mais próximos deste caminho que é a construção da felicidade.
Quando questionado como a psicanálise ajuda as pessoas, Freud15 esclarece que ela não se propõe a dar a fórmula da felicidade, mas transformar nosso sofrimento em algo mais suportável:
Sem dúvida o destino acharia mais fácil do que eu o aliviar de sua doença. Mas você poderá se convencer de que há muito a ganhar se conseguirmos transformar seu sofrimento histérico numa infelicidade comum. Com uma vida mental restituída à saúde, você estará mais bem armado contra essa infelicidade.
Termino este ensaio dizendo que a felicidade como a concebemos não existe e que cada um terá que encontrar seu próprio caminho. Faço minhas as palavras do genial fundador da psicanálise:
Não existe regra de ouro que se aplique a todos: todo homem tem de descobrir por si mesmo de que modo específico ele pode ser salvo.
Freud
Déborah Pimentel é médica e psicanalista do Departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe, professora de Medicina Legal e Ética Médica e Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da UFS. É professora do Curso de Medicina da Universidade Tiradentes – Habilidades de Comunicação e imortal da Academia Sergipana de Medicina. Autora de vários livros, entre eles, O sonho do Jaleco Branco: Saúde mental dos profissionais de saúde; Formação de Psicanalistas e Relações e conflitos éticos na prática de médicos e enfermeiros. Integra a SOBRAMES – Sergipe.
Referências
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- FREUD, S. As pulsões e suas vicissitudes. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1974. v. 14, p. 137-168.
- KANT, I. Crítica da razão pura. 4. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997.
- FENDT, R. John Stuart Mill e as finalidades da vida: parte do sumário executivo de Quatro ensaios sobre a liberdade, de Isaiah Berlin. Banco de Ideias, Rio de Janeiro, v. 9, n. 32, p. 19-22, set./nov. 2005. Suplemento.
- MARCONATTO, A. L. Séneca (4-65). Só Filosofia, [S. l.], 2018. Disponível em: <http://www.filosofia.com.br?historia_show.php?id=35>. Acesso em: 1º ago. 2018.
- HARDING, W. The days of Henry Thoreau: a biography. New York: Knopf, 1967.
- FOUCAULT, M. Nietzsche, Freud e Marx: theatrum philosoficum. São Paulo: Princípio, 1997.
- MARTENS, E. A questão de Sócrates: uma introdução. São Paulo: Odysseus, 2013.
- MARINOFF, L. Pergunte a Platão. 11. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006.
- METAMORFOSE ambulante. Vagalume, [S. l.], 2018. Disponível em: <https://www.vagalume.com.br/raul-seixas/metamorfose-albulante.html>. Acesso em: 1º ago. 2018.
- FREUD, S. O mal-estar na civilização. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1974. v. 21, p. 81-171.
- CIVITA, V. (Ed.). Epicuro, Lucrécio, Cícero, Sêneca, Marco Aurélio. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1985.
- CHAUÍ, M. Spinoza: uma filosofia da liberdade. São Paulo: Moderna, 1995.
- FREUD, S. Totem e tabu. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v. 13, p. 81-171.
- FREUD, S.; BREUER, J. A psicoterapia da histeria. In: ______. Edição standard brasileira das obras psicológicas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1974. v. 2, p. 271-316.