Carta de Brasília com diretrizes para a prática de humanidades pelos médicos encerra VIII Congresso Brasileiro


 

O membro da Comissão de Humanidades, Péricles Brandão, apresentou aos participantes do VII Congresso a íntegra da Carta de Brasília

A aprovação de um documento que sintetiza as principais conclusões das apresentações e debates realizados durante o VIII Congresso Brasileiro de Humanidades Médicas encerrou o encontro que reuniu médicos e estudantes de medicina interessados no tema, em Brasília (DF). Nesta sexta-feira (22), segundo e último dia do evento, as discussões foram abertas com uma análise sobre o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, que teve como conferencista o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto.

O ex-ministro do STF tratou sobre a defesa da saúde para garantia do princípio da dignidade da pessoa humana

A aprovação de um documento que sintetiza as principais conclusões das apresentações e debates realizados durante o VIII Congresso Brasileiro de Humanidades Médicas encerrou o encontro que reuniu médicos e estudantes de medicina interessados no tema, em Brasília (DF). Nesta sexta-feira (22), segundo e último dia do evento, as discussões foram abertas com uma análise sobre o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, que teve como conferencista o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto.

Dando sequência a programação, foi formada a mesa redonda para debater a presença e as perspectivas das humanidades nas práticas médicas. Aníbal Gil Lopes, membro da Comissão do CFM, se debruçou sobre o tema apontando a importância das humanidades para a formação dos futuros profissionais.

Já a conselheira federal suplente pelo estado da Bahia, Maíra Pereira Dantas, apresentou uma palestra sobre a judicialização da saúde e o aumento exponencial das ações na Justiça envolvendo principalmente dificuldades no acesso à saúde, com demandas de vagas, medicamentos, leitos e ainda procedimentos de alta complexidade, como transplantes.

Além dos debates com o intuito de humanizar a medicina, esta oitava edição foi um espaço para o lançamento do livro Parreiras Horta -Vida e obra, escrito pelo médico cardiologista e escritor sergipano Henrique Batista e Silva, diretor do Conselho Federal de Medicina (CFM) na gestão 2014-2019. Na cerimônia, o ex-conselheiro agradeceu a oportunidade de apresentação da obra e o apoio do Conselho.

Henrique Batista autografou o livro aos participantes do VIII Congresso

Oficinas e trabalhos – A tarde do segundo dia do encontro foi reservada para discussões entre os participantes, moderadas por membros da Comissão de Humanidades do CFM. Nos workshops, os participantes trataram sobre os temas “Comunicação médico-paciente e as novas tecnologias”, coordenada pela ginecologista Beatriz Abreu da Costa, com apresentação do acupunturista Chao Lung Wen;  “Cinema como reflexão: os novos desafios do médico na sociedade contemporânea, coordenada pelo professor Elcio Bonamigo e apresentação das conselheira Tatiana Bragança Della Giustina; além da oficina Arte na Medicina, às vezes cura, de vez em quando alivia, mas sempre consola, conduzida pelo médico, escritor e jornalista Lúcio Antonio Prado Dias, com apresentação do pneumologista Paulo Fernando Barreto Campello.

Após a realização das oficinas, foram apresentados trabalhos resultantes das discussões nas oficinas. Encerrando as atividades do VIII Congresso, o membro da Comissão Péricles Brandão de Almeida fez a leitura da Carta de Brasília. Acesse AQUI a íntegra do documento.