Ensino médico: O rigor e a grandeza do aprendizado
A seção Foto Memória desta edição traz o registro do aprendizado, da grandeza e da responsabilidade de formar novos profissionais. Estudantes e professores experientes, com ajuda dos pacientes e da tecnologia, abraçam o desafio de se manterem coesos ao rigor técnico e intelectual que rege a atividade médica e o seu ensino. Confira o que as lentes dos nossos repórteres fotográficos captaram: a disciplina, a intuição e os ambientes marcados pelo instante da descoberta.
// Vevila Junqueira (texto)
//Márcio Arruda e Nathália Siqueira (fotos)
A seção Foto Memória desta edição traz o registro do aprendizado, da grandeza e da responsabilidade de formar novos profissionais. Estudantes e professores experientes, com ajuda dos pacientes e da tecnologia, abraçam o desafio de se manterem coesos ao rigor técnico e intelectual que rege a atividade médica e o seu ensino. Confira o que as lentes dos nossos repórteres fotográficos captaram: a disciplina, a intuição e os ambientes marcados pelo instante da descoberta.
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Os pacientes devem ser capazes de confiar aos médicos suas histórias de vida, suas experiências e condições mais sensíveis, e, acima de tudo, a sua saúde. Como resposta, os médicos devem expressar absoluto respeito pela vida humana. A publicação Tomorrow’s Doctors, do General Medical Council – o Conselho de Medicina Britânico – recomenda aos profissionais: “Você é pessoalmente responsável por sua prática profissional e deve estar sempre preparado para justificar suas decisões e ações”. Com este engajamento, médicos de todo o mundo buscam o aperfeiçoamento contínuo de suas práticas não só durante a graduação, mas durante toda a sua vida profissional.
A rotina imposta a esses profissionais em formação é inevitavelmente marcada pelos extraordinários avanços tecnológicos que assistimos nas últimas décadas do século 20. No entanto, o futuro médico também é formado nas salas de aula, no contato com os pacientes, nas relações interpessoais com a equipe e tendo seus professores como importante referência.
Como ilustra o médico José Eduardo de Siqueira na introdução de Conflitos Bioéticos do Viver e do Morrer, a despeito desse cenário de modernidade, ecoam vozes que reconhecem que a enfermidade é simultaneamente orgânica e psíquica, social e familiar. Para ele, a formação do médico ideal deve resgatar plenamente a arte perdida de cuidar, deve compreender o ensinamento de Maimônides, que considerava imprescindível não esquecer que “o paciente é um semelhante, transido de dor e que jamais deve ser considerado como mero receptáculo de doenças”.
Agradecemos a gentil colaboração da Escola Superior de Ciências da Saúde, do Hospital de Base do Distrito Federal, do Hospital Israelita Albert Einstein, do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e da Universidade de Brasília (UnB).
Fonte: Revista Medicina CFM ED. 2 MAI/AGO 2013 P. 86 / Com atualizações